quarta-feira, 20 de agosto de 2014

Lollapalooza 2014! Arcade Fire again, Johnny, Jake, Vampire...

Continuando a soltar os posts empacados nos rascunhos! Ainda mais depois de uma semana tensa, num ano já bastante conturbado, o negócio é fazer o que você curte e de vez em quando parar para lembrar do que te faz bem! Gosto de fazer esses posts aqui para deixar o meu ponto de vista do festival, alguém do público mesmo, e não mais um jornalista. E para deixar registrado para recordar.
Fotos minhas
06/04/2014, voltei, Lollapalooza!! Depois de ir na edição de 2011 e de ter desistido de ir na edição de 2012 por principalmente motivos financeiros e bandas que eu queria ver em dias diferentes, esse ano comprei o ingresso já na abertura das vendas, motivo: Arcade Fire!
Acho que pela primeira curti um festival desses como se deve (ou não, depende do ponto de vista), já que tinha visto Arcade Fire muito bem e de perto no Rio, aproveitei para ver as outras atrações e andar bastante entre os palcos antes de rever AF, e vendo eles fechando o festival com talvez o show mais #fueda em festivais que já vi, acho que só tio Bruce Springsteen e Blur me passaram essa sensação em festivais.

Localização
Na pqp! Brincadeira, na pqp é onde eu moro! O povo reclama de ter que pegar uma linha de metrô e mais uma de trem, tá de boas! O Rock in Rio é bem mais longe e demorado pra chegar estando na zona sul carioca. Mas confesso que deu uma pontinha no coração já que o Jockey era bem perto do hotel. O problema (o primeiro) foi aquela subida desgracenta entre a estação e o Autódromo, duvido que o Perry tenha feito esse trajeto a pé na divulgação do Lolla.
Entrada e Retirada de Ingressos
Como fui somente no domingo, no sábado estava ainda no Rio lindo me recuperando do show do Arcade, e com um dia sem lotação no Lolla, não peguei fila na entrada, fugimos do Portão 9 que tinha fila e andamos (mais um pouco) para entrar pelo portão 8 que estava bem tranquilo. Minha irmã tinha ido no Lolla no sábado e fez a retirada do meu ingresso, nesse dia segundo ela, teve um pouco de caos pra entrar, e uma filinha pra retirada dos ingressos.

Autódromo de Interlagos
Confesso que curti muito o Lolla no Autódromo de Interlagos, mesmo andando muito, talvez tenha escolhido o pior festival pra ficar andando de um lado para o outro devido as subidas e descidas, solzão e distância entre os palcos, mas valeu a pena. Os palcos estavam muito melhores localizados que no Lolla do Jockey Club, não senti interferência nenhuma de som entre os palcos e a visualização ficou bem melhor. No Jockey os palcos eram baixos e tinha desníveis na pista, era só ficar um pouco pra trás e ter que depender só do telão! O som também nessa edição estava bem melhor! Ay, tão lindo festival com solzão, morrinhos verdes, galera animada, e podendo tomar cerveja de boas, já que em outros festivais não tomava durante a tarde pra não perder um bom lugar perto do palco por motivos fisiológicos.
Estrutura/Organização
Entramos no Lolla, aproveitamos rapidinho pra comprar as fichas pra não pegar filas depois, o que na verdade nem precisou porque durante todo o dia/noite estava bem tranquilo pra comprar, sem filas, bastantes caixas disponíveis. Só tinha que cuidar se fosse comprar direto com um ambulante, esse poderia estar cobrando mais caro. Domingo estava mais de boa, então mal pegamos filas para comida, em banheiros até que tinha um pouco, mas era só andar (MAIS) um pouco e achar um mais vazio ou um que tivesse alguma tia da limpeza berrando pro pessoal: “viu um livre entra, caramba, não tem fila!”. O maior erro do Lolla: falta de lixeiras, tá certo que em festival desse porte o povo é meio porco e vai soltando lixo no caminho, mas a organização do Lolla foi bem mais. Já quando entramos no domingo tinha lixo do sábado (tem que aprender com o multirão de limpeza do Rock in Rio, Perry), cheguei a andar de perto do espaço Skol até o palco Onix com coisa pra jogar fora e não achava um puto lixeiro.

Mas vamos ao real motivo da ida ao Lolla, as atrações musicais.

Francisca Valenzuela
Chegamos ao palco Skol bem no início do show da chi chi chi le le lena Francisca Valenzuela, que eu estava querendo ver. Conheci a Chica (já sou íntima) lá por 2010 buscando bandas chilenas, gostei do som, músicas bonitinhas, me lembrava um pouco Julieta Venegas. Confesso que ao vivo me surpreendeu, tinha visto uns vídeos dela ao vivo e não tinha achado tanto assim, mas ao vivo nessa Lolla, foi ótima, tinha momentos meio The Voice em que quando ela soltava umas notas altas mais longas, o povo que não conhecia berrava e aplaudia. Tem uma boa presença de palco, mostra bastante simpatia. Fico feliz por ter ouvido Buen Soldado, Peces e Mujer Modelo ao vivo. O problema, como em qualquer show de festival que você está gostando, foi curtinho demais.

Illya Kuryaki and the Valderramas
Curto muito a música latina em geral, e finalmente um festival de grande porte brasileiro está incentivando mais isso, prova disso foi sair do show de uma chilena e ir para o Palco Onix pra ver os argentinos Illya Kuryaki and the Valderramas, que já tinham começado o show, pena que o público era pequeno, mas mandam muito bem ao vivo, som bacana numa mistura de hip-hop, funk rock, soul..., assim meio sem papas na língua. Quem tava ali se divertiu bastante, Dale! "Abarajame en la bañera, abarajame en la bañera, nena. Be cool, don't be culo, man chico boludo" 

Hora de um rápido carinho almoço, sentar na grama, beber cerveja e ver Raimundos de lonjão mesmo, deu uma baita vontade de descer o morro correndo pra perto do palco quando eles tocaram as músicas do álbum de estreia deles. pqp, ouvia muuuuuito esse disco!

Johnny Marr
Talvez um dos principais nomes da história da música por fazer as melodias do The Smiths, Johnny F*ckin Marr, um show típico daqueles festivais deliciosos, palco Onix combinou e muito com esse show, morro verdinho tomado (nem tanto, poderia ter mais pela qualidade de quem estava se apresentando) de gente, famílias, pais com filhos, tiozões praticamente chorando hehe, clima adorável. Esse cara toca muito, brinca com a guitarra, mesmo tendo quebrado a mão um mês antes. Dá para ver de onde Noel Gallagher bebe da fonte, até o visual é parecido, mas claro Johnny toca bem mais. A fase anos 80 nunca chegou perto de ser minha década favorita da música, mas cara, como é bom ouvir esse tipo de música ao vivo!! Johnny acompanhado com uma banda super competente fez um dos melhores shows desse Lolla (dos dois dias, claro). Mesclando músicas da carreira solo do disco The Messenger, momentos divertidos como o cover I Fought the Law, e quatro músicas de The Smiths, em que em How Soon is Now, chamou seu amigo de infância para assumir o baixo, nada menos que Andy Rourke, aí sim que a geração Smiths veio abaixo! Um tiozão atrás de mim falava “não acredito, não acredito”, enquanto um cara perto ficava o show inteiro berrando “volta com o Morrissey porra, casa com ele, faz um filho nele” hehehe.
E para fechar esse show foda, um dos momentos mais bacanas desse Lolla, There Is a Light That Never Goes Out!
“Take me out tonight, where there's music and there's people who are young and alive”

Acabou o Johnny e fiquei bem perto do palco pra ver Vampire, mas aí decide sair dali porque não tava a fim de ficar muito tempo parada esperando, tinha até um cartaz de Ya Hey que quando saí dei para uma menina qualquer que depois ficou meio que palando com o papel! rs. Fui andar (mais um pouco), comer, e ainda deu pra um ver um pedacinho de Ellie Goulding bem de longe hehe, voltei para o VW e ainda peguei um bom lugar, tks Lolla e seus morrinhos!

Vampire Weekend
Eu e meus primos, tu e teus primos
Micareta indie? Não curto usar termos tipo indie rs. Confesso que as primeiras músicas que ouvi do Vampire Weekend um tempo atrás, não tinha curtido, mas depois, principalmente semanas antes do Lolla comecei a curtir mais. Músicas divertidas, um bom som, com qualidade. Com um palco Onix ainda muito mais cheio que para Johnny Marr, uma recepção bem calorosa para os americanos: “TAMO JUNTO!”
Foi um ótimo show, com qualidade, banda mostrando competência e público respondendo, o pior era os caras no lado querendo imitar o tom e os berrinhos do Ezra, não dá neh gente, apenas parem! hauahahaua
Ezra Photobomb, poor Baio
Curti muito Holiday, A-Punk e Campus ao vivo. Mas o ruim de querer ficar perto do palco é perder momentos como esse aqui.


Jake Bugg
O único show que vi no palco Interlagos foi o do menino Jake Bugg (ou o menino Jáque Bugui vídeo), apenas 20 anos, dois ótimos discos no currículo e um excelente show, completando o palco com um baixista e um baterista, de qualidades claro, e pronto. Sem estrelismo nenhum, alguns diriam que ele é meio blasé, não acho, para mim é só um garoto fazendo uma baita música!! Cheguei a achar ele meio apático até, mas é porque ele é de poucas palavras e na dele, quando fui ver a transmissão da tv deu pra ver os olhinhos do menino brilhando olhando o público. #fofo
Alterna entre a guitarra e o violão, dependendo da música, começou o show com a ótima Kentucky já pra animar o público, seguida pela também agitadinha There’s a Beast and We All Feed It. Teve momentos mais calmos e lindos como em Broken e A Song About Love. Teve também momentos mais animados como em Taste It, Slumville Sunrise This place is just not for me, I say it all the timeWhat Doesn't Kill You. Enquanto saía pelo lado direito do palco Interlagos para ficar mais perto para a saída para o palco Skol, ele fazia uma excelente versão de My My, Hey Hey (Out of the Blue) do Neil Young. E pra fechar, a também ótima Lightning BoltMenino Jake volta para o Brasil em novembro para shows em POA, Rio e SP.

Arcade Fire
Levei tanto tempo para ver Arcade Fire ao vivo que pelo menos a espera foi finalmente saciada num intervalo de 3 dias com 2 shows. E como eu queria e consegui ver eles num show solo (post do show do Rio aqui), a apresentação no Lolla foi como a cereja no bolo.
O setlist foi parecido com o do show do Rio, por isso não vou comentar muito as músicas, teve algumas pequenas mudanças. Novamente, Reflektor abriu o show de maneira única, com uma recepção bem calorosa e com Win Butler já correndo para o público. Neighborhood #3 (Power Out) teve um encerramento mais longo e mais fueda nessa Lolla, curti!
Will Butler marido fofo querido quebrado voltou a ter um momento “primeiras turnês” em que saía doidão pelo palco, desce em Rebellion e já quebrado, ainda consegue tropeçar, e depois quebra o tamborzinho dele. Aliás, Rebellion foi uma das melhores nesse Lolla.
Em The Suburbs, Win trocou a fala sobre o Brasil passar a ser chamado assim após a copa do mundo e fala em bom português “essa música é sobre saudade”, sempre gostei de Suburbs, mas era tipo de leve, pra mim não era nada demais, depois dos shows no Brasil, principalmente esse show no Lolla essa música passou a ter uma importância bem maior, tão linda!
“But I would rather be alone, than pretend I feel alright” minha camiseta do dia, ahh me deixa! Em Ready to Start, uma das minhas preferidas do Suburbs, o mais legal (ainda) foi ouvir a galera em volta soltando duas vezes incorretamente o “Now I'm ready to start” a plenos pulmões!
“Ezra from Vampire Weekend of all people told me what saudade means and that all of our fucking songs are about saudade and it explains so much”. Eu estou desde esse dia pensando o que duas pessoas como Win e Ezra ficam conversando para caírem no tema Saudade! E veio Neighborhood #1 (Tunnels), pra mim a música mais linda nesse Lolla, me passou uma sensação tão bacana, amei a parte em que eles cantam mais baixinho “the names we used to know”.
Incluíram Haiti nesse show! Incluíram Haiti nesse show! Incluíram Haiti nesse show! Só queria deixar registrado! <3 <3 <3
Bom, incluíram Haiti, mas tiraram outras, ficaram de fora We Used to Wait, até que é mais justo, não é tanto para um festival no Brasil, deixaram de fora também Joana D’Arc, pelo menos tocaram essa no Rio. Mas novamente deixaram de fora We Exist, provavelmente por motivos de #TeveLaika.
Outra que não apareceu no setlist carioca mas que apareceu no Lolla foi My Body is a Cage, tá certo que só um pedacinho, queria tanto ouvir essa um dia ao vivo inteira, com todos os instrumentos, mas serviu apenas para abrir a excelente Afterlife. Essa edição quebrou as pernas de muita gente ao colocar New Order no mesmo horário que o Arcade Fire, baita sacanagem! Sobrou pra quem decidiu ficar com Arcade um trechinho de Temptation cantado em Afterlife.
Win recebeu do público uma bandeira do Brasil ao final de Afterlife, e quando volta ao palco, coloca a bandeira na Régine.
Depois disso veio os grandes momentos da Régine Chassagne, meldels!! Fofa! Eu queria ser como você Régine!! Mas acho que ninguém consegue! Depois do show do Rio, Régine novamente brilha fazendo a versão de O Morro Não Tem Vez de Tom Jobim, dessa vez segurando a bandeira do Brasil.
E o que falar dela nervosinha na sequência antes de começar It's Never Over (Hey Orpheus), ficou procurando a escadinha para ir ao palquinho B e não achava, ia de um lado para o outro, até que o Win mostra a escadinha no meio do palco. A parte boa é que a intro foi alongada! Acho que foi a primeira vez que a Régine cantou essa música de costas para o Win, o que só melhorou, já que ela pode fazer ainda mais o que ela sabe fazer de melhor, ser performática. “And if I shout for you, never doubt, don't turn around too soon! Just wait until it's over!"
Aí a coitada teve que já sair correndo do palquinho para voltar ao palco principal para encabeçar Sprawl II (Mountains Beyond Mountains) e novamente com mais uma excelente apresentação.
Os bobbleheads entraram rapidamente ao som de Nine Out of Ten do Caetano Veloso para uma espécie de corte do show, já que não teve bis. Aliás, senti falta de mais bobbleheads nessa turnê no Brasil, pô, nos shows nos EUA e Europa usam bem mais e por mais tempo no palco.
Here Comes the Night Time dessa vez não foi tão divertida como no show do Rio, já que não teve Régine na minha frente gargalhando, mas o efeito geral da música foi tão ótimo quanto, tem muita gente ainda achando que a chuva de papeis picados foi coisa do Lolla, mas nem, aliás, capricharam nessa chuva heim.
Um dos momentos mais épicos (ou o mais) de todos os Lollas no Brasil com certeza veio no encerramento com Wake Up, TODO mundo com os braços levantados, cantando a plenos pulmões, coisa linda!! Não sei se foi sorte ou precisão, mas os fogos de encerramento saíram no melhor momento que poderiam ter saído, bem no “hand” em "when the reaper he reaches and touches my hand!"
Win também desceu algumas vezes para o público, mas sem ter total contato, de certo tava ainda impactado com os abusos que sofreu no show do Rio rs. No show do Rio ele pareceu um pouco chateado com a qualidade do som, tanto é que foi um dos primeiros a sair do palco, já no Lolla foi o último, chamou os outros para continuar Wake Up de uma forma mais acústica e ficou fazendo aposta sobre o Brasil ganhar a copa do mundo, bom, não deu neh?! 7x1.
A Régine me pareceu mais contida no Lolla do que show do Rio, mesmo continuando com aquela energia única que ela passa no palco, nas suas performances, mas é que no Rio ela tava tão solta, tão leve, tão alegre, vestido subindo direto rs, que maridão até deu algumas olhadas mais sérias pra ela.
Arcade faz juz ao que cada vez dizem mais sobre eles, de ser a maior banda atualmente, claro que concordo, tanto em qualidade, composições, a entrega no palco, quantidade de integrantes...
Esse show deles me deu uma sensação enorme de quero mais, queria ter estado mais perto do palco, mas era isso ou abrir mão do show do Jake ou até mesmo do Vampire para ficar mais perto. Se o show do Lolla tivesse sido antes do show solo no Rio, beleza, mas assim deu um vazio tão grande nos dias que se seguiram, na verdade semanas! Só deu uma brecha quando saí de férias. rs, mas claro que deu aquela sensação maravilhosa por ter vivido mais um momento desses.
Comparando os shows do Rio e do Lolla, Arcade funciona ainda melhor para um público bem maior, mesmo preferindo o show do Rio. Indo embora escutei vários comentários do tipo “melhor show que já fui”, “melhor show que já vi num festival” e coisas do tipo, sem contar dos bêbados cantarolando a harmonia de Haiti.

Saída
Quanto a saída do Lolla, foi tranquilo, mesmo com um pouco de aglomero. O problema foi que minha irmã passou meio mal por não se alimentar direito durante o dia, então não voltaríamos de trem, aí aquele velho problema pós shows em São Paulo, falta de táxi, os que apareciam queriam cobrar corridas fechadas, o negócio foi pegar uma linha de ônibus e pegar táxi mais a frente.

Bom, me queimei um pouco, tava acabada no outro dia, mas valeu cada minuto!

segunda-feira, 11 de agosto de 2014

Planeta Terra 2013: Blur e Travis!!!

Já disse Quino uma vez: "¿Y si antes de empezar lo que hay que hacer, empezamos lo que tendríamos que haber hecho?"... então, antes de postar algo novo, vou liberar posts que estão empacados aqui nos meus rascunhos há séculos.
Tenho também um post quase pronto do Rock in Rio esquecido e do Lolla, mas como o último festival de 2013 foi o Planeta Terra, o do Planeta Terra vai sair "antes" (que já tá bem atrasado para ser postado).
Meu ingressinho lindo com autógrafos do Alex James, Dave Rowntree e Graham Cox
09/11/2013, o dia/noite em que finalmente pude ver Blur e Travis ao vivo! (e que também levei um bom banho de sol na telha)
Desde que o Blur voltou, se comentava que a turnê passaria pelo Brasil e que era quase certo que seria no Planeta Terra, e não deu outra. Até tinha mandando algumas mensagens para o Terra pedindo Travis e Mando Diao, já que essas duas estariam lançando discos na metade desse ano, Mando Diao não veio (e nem no Lolla :’( ), mas o Travis finalmente veio!! E então, pela terceira vez, fui ao Planeta Terra (2011 – Interpol/Beady Eye/Strokes e 2012 – Suede/Garbage/Kings of Leon), e ainda com o arrependimento de não ido nas anteriores. #regrets  
Xinguei muito o Terra por eles terem posto a Lana entre Travis e Blur, sendo que no outro palco teria Beck que é praticamente o mesmo público, mas não, meteram a Lana no meio, com um público de 99% de adolescentes, a principal razão de diminuírem a censura para 16 anos (pra ganhar $$$$ dinheirinhooo), o que gerou uma maior pirralhada no festival, e pela primeira vez, nas 7 edições, teve gente que foi dormir na fila, pra que gente?! É festival, aí assim fãs do Blur e Travis também tiveram que chegar cedo. 

O Planeta Terra esse ano foi realizado no Campo de Marte, confesso que reclamei quando foi divulgado, tá certo que não dá pra fazer o festival no Playcenter de novo, mas sei lá, tinha algo no Campo de Marte que não me agradaria, mero engano, curti, lugar prático, com boa localização para a galera. Só não sei como ficou a visão do palco pra quem estava mais longe, mas acredito que era boa. Ouvi reclamações de quem estava mais para o lado direito do palco Terra que dava interferência com o palco Smirnoff. Vantagens dessa nova casa do Terra:
- Fui e voltei de metrô, já que tinha estação em 500m. do Campo de Marte e foi tudo tranquilo, sem filas, apertos, de boa! Nada daquele trauma de tentar conseguir um táxi como nas edições passadas ou em outros shows em SP.
- Sem lama ou poeira. No Lolla no Jockey Club em 2012 teve muita poeira (principalmente no show do Gogol) e lama em 2013, que reclamaram até do cheiro de esterco. 
- Pôr do sol, tá meio brega isso aqui, mas ficou bonito após o show do Travis olhar para a roda gigante e ver o sol (finalmente) saindo pra dar um sossego naquele calor que tava.  
Fotos minhas
Mas vamos ao mais importante, as atrações, musicais é claro, já que não fui na Roda Gigante e nem no Tobogã.

Hatchets
Cheguei minutos antes do Hatchets iniciar o dia no Palco Terra e fiquei só por ali mesmo. Banda paulistana com composições em inglês, só tinha ouvido falar, mas não conhecia muito, sonzinho bacana, divertido, apropriado pra iniciar o festival, mas levantou a galera mesmo com o cover de Rhythm Of The Night (Jesus humilha Satanás). Sofreram um pouco com a qualidade do som, em alguns momentos as caixas de som falharam, pelo menos isso foi resolvido depois.

O Terno
Depois veio O Terno, também só tinha ouvido falar por cima, curti o show deles, mas não era apropriado para um público que naquele momento era em grande maioria fã da Lana, galera jovem que escutei conversando (e muito, não calavam a boca durante o show), não conheciam Tom Zé (com quem O Terno fez uma parceria na música Papa Francisco perdoa Tom Zé) e até mesmo Janis Joplin (!!!), cada vez mais tenho medo da geração que tá por vir. Queria ver um show do O Terno num barzinho, tomando cerveja tranquilamente, curti o som, o tom que o vocalista atinge, os solos de guitarras, três rapazes fazendo um baita som.

BNegão e os Seletores de Frequência 
Aí entrou no palco BNegão e Os Seletores de Frequência, que não faz muito meu estilo, mas aí você entra no clima, balança os braços no ritmo, tenta dar tchauzinho pra câmera, e se diverte. Foram gente finas e mandaram água pra galera também. Justamente por não fazer meu estilo, não dá pra falar muito neh, é um som mais “crítico”, eu sou mais da turma de boas, letras mais “leves” rs.

Travis
E finalmente, chegou o momento de ver os escoceses do Travis ao vivo. Tentei lembrar quando foi a primeira vez que ouvi Travis, mas não consegui, foi por influência lá de casa mesmo, provavelmente por 99, 2000, quando tinha uns 12, 13 anos (momento entregando a idade). Fui vasculhar meu arquivo de tweets e achei um de janeiro sobre o Travis: "Já tá na hora do Travis fazer um show no Brasil neh?! Por favor!! #ficaadica @planeta_terra".
Até nem tentei tirar fotos nas primeiras músicas porque estava tremendo.
Abriram o show, como de costume na turnê Where You Stand, com a linda Mother, que tem um refrão mais que apropriado para quem nunca veio ao Brasil e demoraram 5 anos para lançar o novo disco. Ohhhhh, why did we wait so long? 
Aliás, no dia que comprei o novo cd deles, Where You Stand, coloquei pra tocar, e ouvi duas vezes seguidas, na mesma noite, só não ouvi mais porque tinha que dormir.
Aceleraram um pouco o ritmo com Selfish Jean do disco The Boy With no Name. Lembro quando esse disco foi lançado e eu fazia estágio numa rádio, ficava ouvindo as músicas na pasta da rádio meio que na surdina (rs), ou ficava esperando tocar na programação.
Aí veio a primeira "surpresa" do setlist, trocaram As You Are por Pipe Dreams, que eles não tocavam em shows de menor duração, como festivais, somente quando o setlist era maior, já tinha até aceitado o fato que não ouviria Pipe Dreams ao vivo, mas aí eles me fazem isso! São uns lindos.
Então veio Moving, outra que acho linda do novo disco, que pelo que li foi escrita pelo baixista Dougie Payne sobre o relacionamento com a esposa Kelly Macdonald (atriz, que adoro por sinal, ou seja, um dos casais mais fofos do show business), sobre a distância no relacionamento e de estarem sempre se mudando.
O primeiro "hit" a entrar no setlist foi a ótima Driftwood "And you really didn't think it would happen".
Em Where You Stand, Fran Healy foi para a galera e cantou praticamente a música inteira lá. Me veio um dos arrependimentos do dia, não deixei meu encarte do WYS com a minha irmã, que nesse momento ficou na frente, passando a mão nele, na verdade, os fãs da Lana pegando a mão dela e passando nele hehehe.
Só escutava "ele é um fofo, muito fofo" dos fãs da Lana quando Fran anunciou que a próxima música, Reminder, ele escreveu para o filho. Aliás, mais uma música linda do novo disco.
Ainda bem que Travis teve 1 hora e meia de show e puderam tocar mais um "hit", já que em setlists menores de festivais eles geralmente não tocam Writing to Reach You, mas Deus me livre ter ido pra casa sem ouvir essa, que é "só" o primeiro single de The Man Who!
Então veio uma das minhas preferidas deles, Side, seguida de Closer, em que Fran pediu para a galera cantar o refrão e que foi muito bem correspondido.
E que delícia que é poder finalmente ouvir Sing ao vivo, até esqueci que não tinha água pra vender por perto, essa é pra soltar a voz.
Como estava mais do lado esquerdo, deu pra interagir bastante com o Dougie, que era só sorrisos e olhares para o público, em Slide Show por exemplo, cantei apontando pra ele em Today is the day, but only for the first time, I hope it's not the last time e ele concordando com a cabeça, é muito fofo! 
Mal consegui tirar fotos do Andy Dunlop (que toca muito ao vivo!), que estava mais longe de mim e do Neil Primrose estava numa posição que mal consegui ver, só via o prato na frente. :'( mas na verdade nem tentei muito tirar foto, fiquei curtindo, e nem me arrependo, minha câmera demora muito pra focar, aí prioridades neh.
A hidden track Blue Flashing Light do The Man Who também entrou no setlist!
E para desespero dos fãs da Lana que estavam a minha volta (vários), veio a minha favorita, Turn, pra cantar berrando com os braços levantados e no meu caso, desafinando!! I want to siiiiing, to sing my soooong, I want to liiiive in a world where I beloooong <3
A leve Flowers In The Window, mais uma do excelente The Invisible Band, como de costume na turnê, foi tocada e cantada somente com o violão e com os 4 dividindo o microfone, momento ternura do dia.
Why Does It Always Rain On Me, coisa linda ao vivo, Fran pedindo pra galera pular no último refrão, mas é claro, que fãs cuzões de uma certa cantora não pularam, mas dá nada, tava vendo vídeos do pessoal que estava mais para trás e tinha muito gente pulando, lindo!
E eles são lindos!!! Tocaram Happy para encerrar, pernas pra que te quero, depois de vários shows em que eles não tocavam, já que segundo eles, combina com a gente. Aliás, passaram a incluir no setlist depois dessa data! Tiraram All I Want to Do is Rock para colocar Happy, até que queria All I Want... pra berrar junto, mas não tem, Happy ficou ainda melhor!
Não consigo pensar num setlist melhor que esse, tá certo que muitas ótimas músicas ficaram de fora, mas pensando num show de festival no Brasil, ficou excelente.
A banda ao vivo também é excelente, e pura simpatia. Fran consegue facilmente atingir as notas das gravações, achei que com o tempo a voz dele cairia um pouco, mas que nada! E o Dougie ganha facilmente o quesito carisma do dia, mas ainda estou tentando me acostumar com esse novo visual mais "bad boy" dele, ainda me vem na memória ele com aquele estilo mais meninão, com a franja na testa. hehe
Queria até agradecer os fãs da Lana nesse show, tinha medo que fosse um público que ficasse conversando durante esse show ou que ficassem berrando pra acabar logo, mas não, souberam respeitar o Travis, interagiram um pouco quando Fran pedia, e estavam todos  (os da minha volta principalmente) encantados com o Dougie e com a fofura do Fran. Bem mais respeitosos que os fãs do Strokes no Terra de 2011.
Agora é esperar para que o Travis não demore mais 17 anos para vir ao Brasil, parece que não, ao que tudo indica, 2015 estão de volta, assim esperamos!

Lana del Rey
Depois da lindeza do show do Travis, entrou no palco Lana del Rey, entrou não, deu cinco minutos de intro, aí ela entrou. E só a primeira música durou uns 10, 15 minutos de tanta enrolacera, com ela descendo do palco e tendo contato com o público, ganhando presentinhos.
Mal consegui ouvir a voz dela cantando, primeiro porque seus fãs não cantavam, berravam as letras, e tadinhos, alguns cantando errado ainda, dava dó, e a voz dela ao vivo é muito baixa, não tem muito alcance. Em alguns momentos percebi uma base na voz, outras pessoas também perceberam, vish! 
Achei a apresentação da Lana muito comercial, produzida demais pra agradar o público, ela mesmo é produzida demais para isso. Tá certo que quando você é fã de alguém quer mais é ser retribuído como a Lana faz com os fãs dela, mas se fosse comigo, me sentiria enganada, quero ouvir as músicas, e quanto mais melhor. Num certo momento, não lembro qual foi a música, eram todas meio parecidazz, ela e os músicos saíram do palco e ficaram só as violonistas e passando um vídeo, achei até que Lana teria trocado de roupa (tipo cantora pop), mas não, não entendi a tamanha demora. 
Faltando 15 minutos pra acabar o show, ela anuncia que será a última música, pensei "caramba, é Faroeste Caboclo?", mas aí novamente ela desce pra galera, distribui autógrafos, selinhos e a banda fica lá fazendo o instrumental por vários minutos.
Olha que já mudei minha opinião com bandas que não gostava após ver o show ao vivo, vide caso do Coldplay, mas com a Lana não deu. E não me venham com papo de que é inveja, recalque, porque não é. Inveja (e admiração junto) eu tenho da Shirley Manson, Natalie Portman, Julianne Moore, Tina Fey, Joy Huerta... e de qualquer pessoa que more na zona sul do Rio (hehe). Mas sério, se tem algo que fiquei com inveja da Lana são das pernas, quero pra mim. hehe
Roubado de algum tumblr
Não entendo essa nova geração de público que está surgindo, eram só celulares levantados (detalhe que as fotos ficavam horríveis, pessoa estava na terceira fila e a foto parecia que a pessoa tava lá no meião). Vi no grupo Blur Brasil a comparação do público, no show da Lana eram só celulares levantados, no do Blur (assim como no Travis) eram os braços. A nova geração quer registrar, a minha, a velha, quer curtir. Praticamente viram o show pela telinha do celular. E um rapaz chorando copiosamente no meu lado numa determinada música lá?! Ay gente, pareceu até forçado, mas eu também sou uma incessível mesmo, não chorei no show do Paul Macca, nem em Turn no Travis ou The Universal no Blur.
Pareceu até piada quando Lana falou que não quer mais demorar tanto tempo para voltar ao Brasil, cerca de dois anos, após os 17 anos do Travis. No final do show dela tava pensando seriamente em mudar de nome já que depois de um dia inteiro, não aguentava mais ouvir "Lana" rs. E assim como os fãs dela fizeram no Travis, eu fiz no show da Lana, respeitei, fiquei na minha, e quando Lana estava olhando pra mim até fiz cara de público normal. hehe 

Blur!!
*&¨%$#! Blur!! Finalmente Blur!!
Com o Blur não terei o mesmo arrependimento que tive com Oasis, em que pensei "ahh, não vou não" no tempo em que era oca em relação a shows e perdi umas 3 chances de ver eles, tive que me contentar depois com os shows do Beady Eye e o solo do Noel. E na primeira visita do Blur por aqui, em 1999, era pirralha demais para isso.
Vasculhando meu arquivo de tweets, vi que tinha feito check-in no Blur no Getglue e tinha escrito: "The Great Escape"! 1º disco escutado inteiro em 2013, é pra ver se dá sorte de finalmente ir num show deles!! :o rs http://t.co/yuGjN0gD #Blur" hehe
Logo que acabou o show da Lana, aquele aperto geral do povo querendo ir pra frente, fãs da Lana querendo sair, consegui pegar a segunda fila, pelo lado do Graham. Aí uma espera torturante por motivo de: falta de água, sdds Rock in Rio, o máximo que consegui foi um golinho de água num copo que um segurança querido deu escondido pra uma menina que dividiu.
Começa a gravação de Theme from Retro, já pra levantar os pelinhos dos braços, para finalmente Blur entrar no palco, com um "Boa Noite" do Damon Albarn e tocar Girls & Boys, uma das melhores intros de música pra se iniciar um show. Momento meio surreal, ver eles assim tão perto! Pularam Popscene do setlist, na verdade riscaram, whyy?? A parte boa é que deu pra economizar um pouco as pernas. 
O solo de guitarra inicial do Graham Coxon em There's No Other Way (caramba!! demais isso ao vivo!!), e quando Damon pega seu violãozinho (já tinha os marmanjos do meu lado quase chorando "ahhh não acredito!!") para o início de Bettlebum, mostrou bem como seria praticamente todo o restante do show, só coisa fina!!
Só lembrei de começar a tirar fotos no final de Out of Final, já que era mais calminha e: "And you've been so busy lately that you haven't found the time".
Por mim, tiraria Caramel do setlist, quebra totalmente o ritmo do show e ainda mais que nem dava pra ver o Damon direito, já que o tecladinho dele ficava mais no fundo do palco.
Mas depois dessa, só veio as melhores.
Coffee & TV é uma das minhas favoritas deles, baladinha, Graham com aquele jeito tímido assumindo os vocais, e Alex e Damon dançando juntos e tocando o baixo e o violão! 
Tender tem a capacidade de ser ainda mais linda ainda ao vivo, e com um coro que foi repetido músicas depois, com o povo pedindo o bis Oh my baby, oh my baby, oh why, oh my.
Para manter o nível de coisas lindas, To The End! Mas na minha opinião eles deveriam colocar uma das backing vocals para falar as partes em francês, porque assim parece que falta alguma coisa, maaaas, mesmo assim, continua linda!!
Efeitos dos queijos do Alex rs
Depois dessas três preciosidades, foi o momento de duas das mais divertidas pra se ouvir ao vivo, Country House, e como acontece nos shows, Damon indo pra galera e, Parklife, que era a que mais esperava para ouvir, acho que porque é a primeira do Blur que me lembro de ter escutado e principalmente de ter visto, assistia muito o clipe (sdds verdadeira MTV)!! Aumentou ainda mais a vontade quando anunciaram que Phil Daniels participaria da turnê, e assim, conseguiram superar ainda mais as minhas expectativas, foi o meu momento favorito do show, e olha que estava cheio de momentos para serem os melhores do show!
OI!!
Morta feat. enterrada com The Universal ao vivo, sério, só conseguia pensar “coisa linda, linda, linda”, e claro, sem dúvida a melhor do show, mesmo que meu momento preferido tenha sido Parklife! “Yes, it really, really, really could happen”.
E para encerrar Song 2, nunca gostei muito dessa, meio basicona demais, mesmo sendo divertida e tals, mas ao vivo é outra história, caramba, que encerramento para um show, com direito a volta do Phil para o palco, até tentei fazer um vídeo e dá pra ter a sensação de como foi! 
Minha posição não me permitia muito ver o Dave Rowntree, nem as meninas do backing vocal e muito menos os rapazes dos metais. Então fotos do Dave só as tiradas no domingo depois do show. Dave aparenta ter o mesmo pique da década de 90, mas pena que o visual não indica isso, tadinho, dos 4 é com quem a idade foi mais cruel. rs
Já que não consegui tirar foto do Dave no show
Alex James continua daquele jeito Alex de ser, alguns quilinhos a mais, mas sempre divertido, aquele jeito f***you all! >3
Foi o melhor que já vi no Planeta Terra (no caso o festival), e foi sem dúvidas, um dos melhores shows que já vi.
A parte triste de finalmente ver o Blur foi lembrar do nosso cachorro que faleceu faz mais de 3 anos, o Seymour David Albarn Gallagher I, sim, Seymour, o Blur antes de ser Blur. O nosso cachorro seguinte era pra se chamar Travis, mas foram com a vontade da minha sobrinha e colocaram outro nome.
Sequestrei por uns segundos o setlist que a minha irmã pegou pra essa foto
No domingo seguinte acordei com a minha irmã se preparando pra ir ao hotel em que as bandas estavam, pensei "ahh, depois dou uma passadinha lá, vai que neh". Travis tinha ido embora pela metade da manhã, chego no hotel, tinha um movimento com alguns fãs do Blur, vou chegando mais perto, vejo o Graham sentando lá no meio da galera de boas, tranquilo, tirei foto, peguei autógrafo, e ele continuou ali por quase 1 hora, conversando com a galera, e a gente preocupada pensando em oferecer protetor solar pra ele rs. Depois apareceu o Dave, também muito simpático. Até o Phil Daniels apareceu "oooiii"! O Alex apareceu um pouco antes do Blur ir embora, com um pouco mais de aglomero, mas acho que atendeu todo mundo. Só o Damon que saiu e foi direto pra van, acho que porque não tinha muito tempo e teve uma louca lá que agarrou o Graham na saída, aff, sempre tem um(a) pra atrapalhar geral, segundo ela o Alex é o guitarrista. Mas eles são todos simpáticos e lindos!! hehe, e eles tem a fã mais fofa do mundo, uma menina argentina que deve ter um ou dois anos, tava com o tip top da caixinha do leite, hermosa! 

Organização 
Quanto a organização, foi a pior das edições que fui no Terra, tá certo que não foi lá horrível, mas é que nunca vi problema nenhum nas edições anteriores, mas nessa faltaram algum tipo de indicação de entrada com a bilheteria. Estava na frente da parte da entrada e tive que voltar pois a entrada da grade era lá pelo outro. Sei que não é tradição do Terra, mas faltaram vendedores de água, principalmente pra galera que estava lá na frente, pedíamos para os bombeiros e seguranças na frente do palco para trazerem vendedores de bebidas e eles falavam que não poderiam fazer nada, que teria que ter alguém da produção para fazer isso, mas não tinha. #FAIL. Foi a edição que mais vi gente passando mal nesse festival, também por causa do calor, mas principalmente por falta de água, já que uma coisa leva a outra (dãã). No Rock in Rio distribuíram água de graça e ainda toda hora passavam vendedores, lá na frente mesmo. Quanto as filas de comida/bebida não tive problema, já que comprei as “fichas” quando cheguei e não tinha muita fila. Terra (ainda bem) imitou o Rock in Rio e trouxe nessa edição os banheiros com água corrente e descarga, bem mais bonitinho, só que poderiam ter mais pias, mas já é melhor que nada.
Final do show do Blur fui atrás de uma cervejinha neh, pq antes não tomei pois uma cerveja tomada já me daria vontade de ir muito no banheiro hehe, em vários stands não tinha mais, e onde tinha tava quente, tudo bem que os shows tinham acabado, mas é nessa hora que a galera vai atrás de comida e bebida.

Mas obrigado Terra por trazer Travis e Blur! 
E discurso de loser, antes tarde do que nunca.