Continuando a falar de Harry Potter... me deixa! hehehe
E aproveitando o fato de que ontem (31/07) foi aniversário da responsável por todo esse universo, Joanne Rowling, assim como, ontem foi aniversário (fictício hehe) do seu protagonista, Harry Potter.
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Tá certo que o motivo principal do enorme sucesso é “culpa” do universo criado por J.K. Rowling nos livros, e que sim, os livros são muito melhores que os filmes, não há como negar.
Mas não tem como não mencionar os méritos que os filmes atingiram, a qualidade, e as cifras (é a franquia mais rentável da história do cinema, mais que Star Wars e Senhor dos Anéis), e o público, que foi aumentando filme a filme.
Um exemplo disso são as premieres, a primeira foi “tímida”, simples, e a cada novo filme o negócio ia aumentando, após 10 anos, terminou com aquelas milhares de pessoas em Londres para a premiere de Harry Potter - Relíquias da Morte – Parte II, realmente "huge":
Discurso de Daniel Radcliffe, Emma Watson, Rupert Grint e Jo Rowling na premiere mundial.
E não dá para falar dos filmes sem mencionar os responsáveis pelos filmes, JK escreveu a história, a Warner Bros bancou, David Heyman e David Barron produziram, e Steven Kloves teve a difícil tarefa de tentar passar os livros para filmes, Jo Rowling deu palpites nos 4 primeiros filmes, já A Ordem da Fênix o roteiro foi de Michael Goldenberg, e nos 3 últimos filmes, o roteiro voltou para Steven Kloves. É complicado ter que colocar todo o universo dos livros em filmes, claro que faltaram algumas coisas que eu gostaria que estivessem nos filmes, mudaram outras (nada grave), mas de uma maneira geral, os filmes ficaram ótimos e fiéis aos conteúdos dos livros. Foram feitos da maneira que deveriam ter sido feitos. E o que comprava isso é a aprovação da própria Jo Rowling.
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1 - (nov/2001) - Harry Potter e a Pedra Filosofal (Philosopher´s Stone) – Chris Columbus
2 - (nov/2002) - Harry Potter e a Câmara Secreta (Chamber of Secrets) – Chris Columbus
3 - (jun/2004) - Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (Prisoner of Azkaban) – Alfonso Cuáron
4 - (nov/2005) - Harry Potter e o Cálice de Fogo (Goblet of Fire) – Mike Newell
5 - (jul/2007) - Harry Potter e a Ordem da Fênix (Order of Phoenix) – David Yates
6 - (jul/2009) - Harry Potter e o Enigma do Príncipe (Half-Blood Prince) – David Yates
7 - (nov/2010) - Harry Potter e as Relíquias da Morte Part I (Deathly Hallows) – David Yates
8 - (jul/2011) - Harry Potter e as Relíquias da Morte Part I (Deathly Hallows) – David Yates
E graças ao bom senhor do bom senso, que ninguém levou adiante a ideia de Steven Spielberg, que queria fazer Harry Potter como uma animação, e com a voz de Haley Joel Osment (I see dead people) como Harry Potter (WTF!). E graças ao pulso firme de JK Rowling, que fez a solicitação de que o elenco principal fosse todo britânico... até mesmo porque não daria para imaginar uma escola de magia na Grã Bretanha com crianças sem o charme do sotaque britânico... como iria ficar o “Bloody Hell” do Ron sem a voz do Rupert Grint??!!
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| Gif - "whenever anything happens, it's always you three?" |
Bacana também é além de perceber o amadurecimento dos personagens (e também dos atores), é perceber o amadurecimento dos filmes.
Chris Columbus (Esqueceram de Mim) foi o diretor dos dois primeiros filmes (Pedra Filosofal e a Câmara Secreta), e como os personagens ainda estavam “só começando”, manteve o tom um pouco infantil nos filmes, mesmo tendo partes um pouco mais “darks”.
Depois no terceiro (Prisioneiro de Azkaban), entrou em cena o mexicano Alfonso Cuarón (E sua mãe também, Filhos da Esperança), já dando uma cara de amadurecimento a saga.
Na minha opinião, Alfonso foi o responsável pela melhor direção, conseguiu tirar as melhores interpretações dos atores, Prisioneiro de Azkaban só não é o meu filme favorito entre os 8, porque o último realmente excedeu minhas expectitivas.
Mike Newell (diretor de um dos meus filmes favoritos, Quatro Casamentos e Um Funeral) também manteve o tom de amadurecimento.
E para os 3 (4) filmes seguintes (A Ordem da Fênix, Enigma do Príncipe e Relíquias da Morte), a direção ficou a cargo de David Yates, que mostrou o crescimento dos personagens, algo mais sombrio, e mostrou também uma visão divertida, com a fase adolescente em “O Enigma do Príncipe”, e teve a difícil tarefa de mostrar o trio principal fora de Hogwarts, as responsabilidades e as provações de amizades, trazer a tona a batalha final, e de consequentemente, encerrar a saga.
Essa mudança de diretores durante a saga ajudou com que os filmes não ficassem na mesmice, e conseguiram acompanhar o crescimento tanto dos personagens, quanto do público, durante esses 10 anos.
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Tá certo que é meio frustante assistir os filmes e depois assistir os “behind the scenes”, e ver quase sempre o fundo verde em volta, cadê Hogwarts?? hehe... Mas aí a gente percebe a qualidade que os filmes foram feitos, tudo parece tão real, que foi feito em locação.
BAFTA
Nesse ano, a franquia Harry Potter recebeu o prêmio Bafta especial de Melhor Contribuição Britânica ao cinema mundial, mais que justo.
Video do Bafta, com depoimentos dos atores, cenas dos filmes e
discurso de JK Rowling e David Heyman.
Quanto a outras indicações e premiações, geralmente era indicado em categorias técnicas como direção de arte, efeitos especiais, figurino, e também, trilha sonora, nenhuma das categorias "principais" de um Oscar ou Globo de Ouro.
Falando em trilha sonora, o responsável pelas trilhas sonoras dos 3 primeiros filmes (com os temas que ficaram mais marcados) foi nada menos que o lendário John Williams. As outras trilhas foram de Patrick Doyle, Nicholas Hooper e Alexandre Desplat.
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Bom, ainda não consigo parar de falar de Harry Potter, tá faltando o post sobre os personagens e atores (e que baita elenco eles tiveram hein) agora! hehehe, daí chega neh?!
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