Paul McCartney, o antes e pós shows

Se alguém me dissesse que iria no show do Paul McCartney 2 vezes em menos de um ano, eu só iria dizer “aham, senta lá Claudia”, mas por ironia do destino, isso ocorreu!!

Bom, mas agora não irei falar dos shows propriamente ditos (SP 21/11/10 e RJ 22/05/11). Já que o show do Paul não é somente aquelas 3 horas de show, envolve:

- ouvir os boatos, esperar a confirmação das datas,... essa parte ficava com a minha irmã Taise, lembro dela ficar falando “ano que vem é provável que tenha Paul”, “olha, parece que tem Paul esse ano”, “tão falando que vai ser lá para o final do ano”, “confirmaram para novembro”...

 - a compra do ingresso, entrar na internet 1 hora antes da venda começar e ficar dando F5 esperando a venda abrir (deu certo, porque a Ingresso.com sempre libera antes hehe), ficar com as mãos tremendo selecionando os dados, esperar a mensagem de compra de ingresso em análise, e depois aquele martírio até a chegada do e-mail com a confirmação de compra de ingressos aprovado. (O pagamento do ingresso e das taxas de inconveniência também é um sufuco, mas é outra história hehe)

- ficar esperando o dia do show, ouvir tudo quanto é álbum dos Beatles, Wings, Fireman, da carreira solo, acompanhar o setlist dos outros shows...

- a retirada dos ingressos, acho que me deu mais vontade de chorar na retirada do ingresso do que no show em momentos como Something ou Here Today, sério. No show em SP, fomos um dia antes retirar os ingressos, entrei sozinha na bilheteria já que os ingressos estavam no meu nome, quando eu vi a mulher abrindo um envelope pardo com o meu nome e tirando aqueles quatro preciosos bilhetes brilhantes, quase chorei! Saí da bilheteria pulando que nem uma louca com “quase” lágrimas nos olhos! hehe

- a espera! Nos dois shows, chegamos na fila por volta das 9 e das 10 da manhã do dia do show. E só digo uma coisa, só faço essa loucura pelo Paul, mais ninguém. E olha que nem madruguei na fila como muitos, isso não é para mim. hehe ... e se não madrugo na fila nem para o Paul, nunca madrugarei numa fila.

- Em SP o show foi em novembro, um dia inteiro no sol, aquele calor infernal, litros de águas tomados, protetor solar, a procura por um banheiro (Morumbi e arredores, como sempre sem estrutura nenhuma)

- No Rio a espera foi mais “tranquila”, não estava tão quente, tinha sol, mas se batia uma sombrinha já refrescava, e tinha um “banheiro” em uma casa na frente da fila. Bem mais prático. A espera no Rio me pareceu menos cansativa.

Em São Paulo      crédito: Marcos Hermes (PaulinBrazil)

- a entrada no estádio, em SP perdemos os cartazes que fizemos na revista, sabem que uma cartolina pode ser muito ameaçador neh?! No Rio já fomos preparadas, a Taise fez cartazes em papel sulfite grande, dobramos várias e entrou sem problemas.

A revista, passar o brilhante ingresso na catraca, a corrida até entrar no estádio, e ver aquele povo todo buscando seu lugar...

No Rio, meu desespero quando o meu ingresso quase travou na entrada, falei: “ai moça, não vai dizer que vai travar justo na minha vez!!”, a moça reponde de forma amigável: “calma, calma, deu certo, tenha um ótimo show!” Ufa!! Cooorreeee!! A corrida da entrada até a pista prime foi maior no Rio, acho que nunca corri tanto na minha vida, sério hehe. Agora estamos na procura de uma filmagem feita por alguém da produção do Paul que mostra eu e a minha irmã correndo como se fosse uma prova de 100 metros rasos. hauahaua

Morumbi, 21/11/10                                     Engenhão, 22/05/11

- 3 horas para o show,
- em SP conseguimos ficar bem próximos do palco, não tenho noções de metragem (hehe), mas estávamos tipo na quinta fileira, na linha do piano preto, na frente do microfone do Brian (para ver um Beatle, estava mais que excelente!). Sentamos, começamos a conversar com o pessoal em volta, a noite caiu, e já tava dando quase 21hrs, começou a exibição do vídeo de quase 30 minutos com imagens da vida de Paul, Beatles, Linda... não conseguia parar de tremer (hehehe).
- no Rio, ficamos um pouco mais atrás e mais para a direita do piano preto ainda. Eu não consegui sentar, tava muito apertado, o povo me pareceu mais mal educado nesse show, sério, o revoltante é ouvir alguns do seu lado “chegar o horário que a gente chegou e pegar esse lugar tá ótimo, passamos a perna em geral!” FDPs! Mas pisei tanto no pé dessas pessoas pulando em All my loving, Back in the U.R.S.S...

deu umas 21:10, começou o video...

Bom, o(s) show(s) é um post a parte. hehe

- a saída do estádio em shows do Paul é sempre algo surpreendente de se ver, todos com aquele sorriso no rosto, maravilhados com o que viram, sabendo que fizeram de um grande espetáculo. (Principalmente no Brasil neh Paul?! O que faz o Paul já querer voltar, com as homenagens feitas e o calor do público)

- Comparação da estrutura de São Paulo x Rio, na minha opinião, Rio saiu ganhando, tinha mais espaço nos arredores do estádio, o transporte me pareceu mais eficiente. Organização da fila, (tirando aquela história de lista).

Tivemos sorte que em São Paulo não precisamos pegar taxi na volta, conseguimos carona com o pai da Ari, mas como sempre ocorre em eventos desse porte em Sampa, teve gente pagando 200 reias numa corrida que se fosse com taxímetro pagaria uns 50. E a estrutura de ônibus é escassa e metro nem chega perto.

No Rio não encontramos taxi livre, deveríamos ter reservado um antes, pensamos em voltar de trem, mas a fila na entrada da estação assustou um pouco, mesmo com o fluxo indo normalmente, vimos um ônibus meio vazio com destino a Botafogo/Copacabana... pegamos esse mesmo, chegamos em Botafogo e de lá  pegamos um taxi pro hotel, bem prático, e com certeza o ônibus foi mais rápido que a maioria dos taxis, o maluco do motorista colocou uns 110km/h em vias não rápidas, um pouco meio Helter Skelter kkk

- os dias após o show, também fazem parte desse ciclo “Show do Paul”, voltar para casa, ver as reportagens, tentar se achar nos vídeos da Globo (show de SP, muito mal filmado, cortaram as melhores partes do show) e do Terra (show do Rio, melhor, todas as músicas, filmaram o público da prime, me vi até agora umas 12 vezes hauahau), ficar com a bunda doendo dias por ficar um dia inteiro sentada no concreto, estar um pouco rouca,... hehehe

Maaas, no final, tudo isso vale a pena, e como!! Paul! Paul! Paul! Paul! Paul! hehe