Continuando a soltar os posts empacados nos rascunhos! Ainda
mais depois de uma semana tensa, num ano já bastante conturbado, o negócio é fazer
o que você curte e de vez em quando parar para lembrar do que te faz bem! Gosto
de fazer esses posts aqui para deixar o meu ponto de vista do festival, alguém
do público mesmo, e não mais um jornalista. E para deixar registrado para
recordar.
Fotos minhas |
06/04/2014, voltei, Lollapalooza!! Depois de ir na
edição de 2011 e de ter desistido de ir na edição de 2012 por principalmente
motivos financeiros e bandas que eu queria ver em dias diferentes, esse ano
comprei o ingresso já na abertura das vendas, motivo: Arcade Fire!
Acho que pela primeira curti um festival desses como se
deve (ou não, depende do ponto de vista), já que tinha visto Arcade Fire muito
bem e de perto no Rio, aproveitei para ver as outras atrações e andar bastante
entre os palcos antes de rever AF, e vendo eles fechando o festival com talvez
o show mais #fueda em festivais que já vi, acho que só tio Bruce Springsteen e
Blur me passaram essa sensação em festivais.
Localização
Na pqp! Brincadeira, na pqp é onde eu moro! O povo
reclama de ter que pegar uma linha de metrô e mais uma de trem, tá de boas! O
Rock in Rio é bem mais longe e demorado pra chegar estando na zona sul carioca.
Mas confesso que deu uma pontinha no coração já que o Jockey era bem perto do
hotel. O problema (o primeiro) foi aquela subida desgracenta entre a estação e
o Autódromo, duvido que o Perry tenha feito esse trajeto a pé na divulgação do
Lolla.
Como fui somente no domingo, no sábado estava ainda no
Rio lindo me recuperando do show do Arcade, e com um dia sem lotação no Lolla,
não peguei fila na entrada, fugimos do Portão 9 que tinha fila e andamos (mais
um pouco) para entrar pelo portão 8 que estava bem tranquilo. Minha irmã tinha
ido no Lolla no sábado e fez a retirada do meu ingresso, nesse dia segundo ela,
teve um pouco de caos pra entrar, e uma filinha pra retirada dos ingressos.
Autódromo de Interlagos
Confesso que curti muito o Lolla no Autódromo de
Interlagos, mesmo andando muito, talvez tenha escolhido o pior festival pra
ficar andando de um lado para o outro devido as subidas e descidas, solzão e
distância entre os palcos, mas valeu a pena. Os palcos estavam muito melhores
localizados que no Lolla do Jockey Club, não senti interferência nenhuma de som
entre os palcos e a visualização ficou bem melhor. No Jockey os palcos eram
baixos e tinha desníveis na pista, era só ficar um pouco pra trás e ter que depender
só do telão! O som também nessa edição estava bem melhor! Ay, tão lindo
festival com solzão, morrinhos verdes, galera animada, e podendo tomar cerveja
de boas, já que em outros festivais não tomava durante a tarde pra não perder
um bom lugar perto do palco por motivos fisiológicos.
Estrutura/Organização
Entramos no Lolla, aproveitamos rapidinho pra comprar as
fichas pra não pegar filas depois, o que na verdade nem precisou porque durante
todo o dia/noite estava bem tranquilo pra comprar, sem filas, bastantes caixas
disponíveis. Só tinha que cuidar se fosse comprar direto com um ambulante, esse
poderia estar cobrando mais caro. Domingo estava mais de boa, então mal pegamos filas para
comida, em banheiros até que tinha um pouco, mas era só andar (MAIS) um pouco e
achar um mais vazio ou um que tivesse alguma tia da limpeza berrando pro
pessoal: “viu um livre entra, caramba, não tem fila!”. O maior erro do Lolla:
falta de lixeiras, tá certo que em festival desse porte o povo é meio porco e
vai soltando lixo no caminho, mas a organização do Lolla foi bem mais. Já
quando entramos no domingo tinha lixo do sábado (tem que aprender com o
multirão de limpeza do Rock in Rio, Perry), cheguei a andar de perto do espaço
Skol até o palco Onix com coisa pra jogar fora e não achava um puto lixeiro.
Mas vamos ao real motivo da ida ao Lolla, as atrações
musicais.
Francisca Valenzuela
Chegamos ao palco Skol bem no início do show da chi chi
chi le le lena Francisca Valenzuela, que eu estava querendo ver. Conheci a
Chica (já sou íntima) lá por 2010 buscando bandas chilenas, gostei do som,
músicas bonitinhas, me lembrava um pouco Julieta Venegas. Confesso que ao vivo
me surpreendeu, tinha visto uns vídeos dela ao vivo e não tinha achado tanto
assim, mas ao vivo nessa Lolla, foi ótima, tinha momentos meio The Voice em que
quando ela soltava umas notas altas mais longas, o povo que não conhecia
berrava e aplaudia. Tem uma boa presença de palco, mostra bastante simpatia. Fico
feliz por ter ouvido Buen Soldado, Peces e Mujer Modelo ao vivo. O problema,
como em qualquer show de festival que você está gostando, foi curtinho demais.
Illya Kuryaki and the Valderramas
Curto muito a música latina em geral, e finalmente um
festival de grande porte brasileiro está incentivando mais isso, prova disso
foi sair do show de uma chilena e ir para o Palco Onix pra ver os argentinos Illya
Kuryaki and the Valderramas, que já tinham começado o show, pena que o público
era pequeno, mas mandam muito bem ao vivo, som bacana numa mistura de hip-hop, funk rock, soul..., assim meio sem papas na língua. Quem tava ali se divertiu
bastante, Dale! "Abarajame en la bañera, abarajame en la bañera, nena. Be cool, don't be culo, man chico boludo"
Hora de um rápido carinho almoço, sentar na grama, beber
cerveja e ver Raimundos de lonjão mesmo, deu uma baita vontade de descer o
morro correndo pra perto do palco quando eles tocaram as músicas do álbum de
estreia deles. pqp, ouvia muuuuuito esse disco!
Johnny Marr
Talvez um dos principais nomes da história da música por fazer as melodias do The Smiths, Johnny F*ckin Marr, um show típico daqueles festivais deliciosos, palco Onix combinou e muito com esse show, morro verdinho tomado (nem tanto, poderia ter mais pela qualidade de quem estava se apresentando) de gente, famílias, pais com filhos, tiozões praticamente chorando hehe, clima adorável. Esse cara toca muito, brinca com a guitarra, mesmo tendo quebrado a mão um mês antes. Dá para ver de onde Noel Gallagher bebe da fonte, até o visual é parecido, mas claro Johnny toca bem mais. A fase anos 80 nunca chegou perto de ser minha década favorita da música, mas cara, como é bom ouvir esse tipo de música ao vivo!! Johnny acompanhado com uma banda super competente fez um dos melhores shows desse Lolla (dos dois dias, claro). Mesclando músicas da carreira solo do disco The Messenger, momentos divertidos como o cover I Fought the Law, e quatro músicas de The Smiths, em que em How Soon is Now, chamou seu amigo de infância para assumir o baixo, nada menos que Andy Rourke, aí sim que a geração Smiths veio abaixo! Um tiozão atrás de mim falava “não acredito, não acredito”, enquanto um cara perto ficava o show inteiro berrando “volta com o Morrissey porra, casa com ele, faz um filho nele” hehehe.
Talvez um dos principais nomes da história da música por fazer as melodias do The Smiths, Johnny F*ckin Marr, um show típico daqueles festivais deliciosos, palco Onix combinou e muito com esse show, morro verdinho tomado (nem tanto, poderia ter mais pela qualidade de quem estava se apresentando) de gente, famílias, pais com filhos, tiozões praticamente chorando hehe, clima adorável. Esse cara toca muito, brinca com a guitarra, mesmo tendo quebrado a mão um mês antes. Dá para ver de onde Noel Gallagher bebe da fonte, até o visual é parecido, mas claro Johnny toca bem mais. A fase anos 80 nunca chegou perto de ser minha década favorita da música, mas cara, como é bom ouvir esse tipo de música ao vivo!! Johnny acompanhado com uma banda super competente fez um dos melhores shows desse Lolla (dos dois dias, claro). Mesclando músicas da carreira solo do disco The Messenger, momentos divertidos como o cover I Fought the Law, e quatro músicas de The Smiths, em que em How Soon is Now, chamou seu amigo de infância para assumir o baixo, nada menos que Andy Rourke, aí sim que a geração Smiths veio abaixo! Um tiozão atrás de mim falava “não acredito, não acredito”, enquanto um cara perto ficava o show inteiro berrando “volta com o Morrissey porra, casa com ele, faz um filho nele” hehehe.
E para fechar esse show foda, um dos momentos mais bacanas desse Lolla,
There Is a Light That Never Goes Out!
“Take me
out tonight, where there's music and there's people who are young and alive”
Acabou o Johnny e fiquei bem perto do palco pra ver
Vampire, mas aí decide sair dali porque não tava a fim de ficar muito tempo
parada esperando, tinha até um cartaz de Ya Hey que quando saí dei para uma
menina qualquer que depois ficou meio que palando com o papel! rs. Fui andar
(mais um pouco), comer, e ainda deu pra um ver um pedacinho de Ellie Goulding bem
de longe hehe, voltei para o VW e ainda peguei um bom lugar, tks Lolla e seus
morrinhos!
Micareta indie? Não curto usar termos tipo indie rs. Confesso
que as primeiras músicas que ouvi do Vampire Weekend um tempo atrás, não tinha curtido,
mas depois, principalmente semanas antes do Lolla comecei a curtir mais.
Músicas divertidas, um bom som, com qualidade. Com um palco Onix ainda muito
mais cheio que para Johnny Marr, uma recepção bem calorosa para os americanos:
“TAMO JUNTO!”
Foi um ótimo show, com qualidade, banda mostrando
competência e público respondendo, o pior era os caras no lado querendo imitar
o tom e os berrinhos do Ezra, não dá neh gente, apenas parem! hauahahaua
Ezra Photobomb, poor Baio |
Jake Bugg
O único show que vi no palco Interlagos foi o do menino Jake Bugg (ou o menino Jáque Bugui vídeo), apenas 20 anos, dois ótimos discos no currículo e um excelente show, completando o palco com um baixista e um baterista, de qualidades claro, e pronto. Sem estrelismo nenhum, alguns diriam que ele é meio blasé, não acho, para mim é só um garoto fazendo uma baita música!! Cheguei a achar ele meio apático até, mas é porque ele é de poucas palavras e na dele, quando fui ver a transmissão da tv deu pra ver os olhinhos do menino brilhando olhando o público. #fofo
Alterna entre a guitarra e o violão, dependendo da música, começou o show com a ótima Kentucky já pra animar o público, seguida pela também agitadinha There’s a Beast and We All Feed It. Teve momentos mais calmos e lindos como em Broken e A Song About Love. Teve também momentos mais animados como em Taste It, Slumville Sunrise This place is just not for me, I say it all the time, What Doesn't Kill You. Enquanto saía pelo lado direito do palco Interlagos para ficar mais perto para a saída para o palco Skol, ele fazia uma excelente versão de My My, Hey Hey (Out of the Blue) do Neil Young. E pra fechar, a também ótima Lightning Bolt. Menino Jake volta para o Brasil em novembro para shows em POA, Rio e SP.
O único show que vi no palco Interlagos foi o do menino Jake Bugg (ou o menino Jáque Bugui vídeo), apenas 20 anos, dois ótimos discos no currículo e um excelente show, completando o palco com um baixista e um baterista, de qualidades claro, e pronto. Sem estrelismo nenhum, alguns diriam que ele é meio blasé, não acho, para mim é só um garoto fazendo uma baita música!! Cheguei a achar ele meio apático até, mas é porque ele é de poucas palavras e na dele, quando fui ver a transmissão da tv deu pra ver os olhinhos do menino brilhando olhando o público. #fofo
Alterna entre a guitarra e o violão, dependendo da música, começou o show com a ótima Kentucky já pra animar o público, seguida pela também agitadinha There’s a Beast and We All Feed It. Teve momentos mais calmos e lindos como em Broken e A Song About Love. Teve também momentos mais animados como em Taste It, Slumville Sunrise This place is just not for me, I say it all the time, What Doesn't Kill You. Enquanto saía pelo lado direito do palco Interlagos para ficar mais perto para a saída para o palco Skol, ele fazia uma excelente versão de My My, Hey Hey (Out of the Blue) do Neil Young. E pra fechar, a também ótima Lightning Bolt. Menino Jake volta para o Brasil em novembro para shows em POA, Rio e SP.
Arcade Fire
Levei tanto tempo para ver Arcade Fire ao vivo que pelo menos a espera foi finalmente saciada num intervalo de 3 dias com 2 shows. E como eu queria e consegui ver eles num show solo (post do show do Rio aqui), a apresentação no Lolla foi como a cereja no bolo.
Levei tanto tempo para ver Arcade Fire ao vivo que pelo menos a espera foi finalmente saciada num intervalo de 3 dias com 2 shows. E como eu queria e consegui ver eles num show solo (post do show do Rio aqui), a apresentação no Lolla foi como a cereja no bolo.
O setlist foi parecido com o do show do Rio, por isso não
vou comentar muito as músicas, teve algumas pequenas mudanças. Novamente, Reflektor
abriu o show de maneira única, com uma recepção bem calorosa e com Win Butler
já correndo para o público. Neighborhood #3 (Power Out) teve um encerramento
mais longo e mais fueda nessa Lolla, curti!
Will Butler marido fofo querido quebrado voltou a ter um
momento “primeiras turnês” em que saía doidão pelo palco, desce em Rebellion e
já quebrado, ainda consegue tropeçar, e depois quebra o tamborzinho dele.
Aliás, Rebellion foi uma das melhores nesse Lolla.
Em The Suburbs, Win trocou a fala sobre o Brasil passar a
ser chamado assim após a copa do mundo e fala em bom português “essa música é
sobre saudade”, sempre gostei de Suburbs, mas era tipo de leve, pra mim não era
nada demais, depois dos shows no Brasil, principalmente esse show no Lolla essa
música passou a ter uma importância bem maior, tão linda!
“But I
would rather be alone, than pretend I feel alright” minha camiseta do dia, ahh
me deixa! Em Ready to Start, uma das minhas preferidas do Suburbs, o
mais legal (ainda) foi ouvir a galera em volta soltando duas vezes
incorretamente o “Now I'm ready to start” a plenos pulmões!
“Ezra
from Vampire Weekend of all people told me what saudade means and that all of
our fucking songs are about saudade and it explains so much”. Eu estou
desde esse dia pensando o que duas pessoas como Win e Ezra ficam conversando
para caírem no tema Saudade! E veio Neighborhood #1 (Tunnels), pra mim a música
mais linda nesse Lolla, me passou uma sensação tão bacana, amei a parte em que
eles cantam mais baixinho “the names we used to know”.
Incluíram Haiti nesse show! Incluíram Haiti nesse show!
Incluíram Haiti nesse show! Só queria deixar registrado! <3 <3 <3
Bom, incluíram Haiti, mas tiraram outras, ficaram de fora
We Used to Wait, até que é mais justo, não é tanto para um festival no Brasil,
deixaram de fora também Joana D’Arc, pelo menos tocaram essa no Rio. Mas
novamente deixaram de fora We Exist, provavelmente por motivos de #TeveLaika.
Outra que não apareceu no setlist carioca mas que
apareceu no Lolla foi My Body is a Cage, tá certo que só um pedacinho, queria
tanto ouvir essa um dia ao vivo inteira, com todos os instrumentos, mas serviu
apenas para abrir a excelente Afterlife. Essa edição quebrou as pernas de muita
gente ao colocar New Order no mesmo horário que o Arcade Fire, baita sacanagem!
Sobrou pra quem decidiu ficar com Arcade um trechinho de Temptation cantado em Afterlife.
Win recebeu do público uma bandeira do Brasil ao final de
Afterlife, e quando volta ao palco, coloca a bandeira na Régine.
Depois disso veio os grandes momentos da Régine Chassagne,
meldels!! Fofa! Eu queria ser como você Régine!! Mas acho que ninguém consegue! Depois do show do Rio, Régine novamente brilha fazendo a
versão de O Morro Não Tem Vez de Tom Jobim, dessa vez segurando a bandeira do
Brasil.
E o que falar dela nervosinha
na sequência antes de começar It's Never Over (Hey Orpheus), ficou procurando a
escadinha para ir ao palquinho B e não achava, ia de um lado para o outro, até
que o Win mostra a escadinha no meio do palco. A parte boa é que a intro foi
alongada! Acho que foi a primeira vez que a Régine cantou essa música de costas
para o Win, o que só melhorou, já que ela pode fazer ainda mais o que ela sabe
fazer de melhor, ser performática. “And if I shout for you, never doubt, don't turn around
too soon! Just wait until it's over!"
Aí a coitada teve que já sair correndo do palquinho para
voltar ao palco principal para encabeçar Sprawl II (Mountains Beyond Mountains)
e novamente com mais uma excelente apresentação.
Os bobbleheads entraram rapidamente ao som de Nine Out of Ten do Caetano Veloso para uma espécie de corte do show, já que não teve bis. Aliás, senti falta de mais bobbleheads nessa turnê no Brasil, pô, nos shows nos EUA e Europa usam bem mais e por mais tempo no palco.
Os bobbleheads entraram rapidamente ao som de Nine Out of Ten do Caetano Veloso para uma espécie de corte do show, já que não teve bis. Aliás, senti falta de mais bobbleheads nessa turnê no Brasil, pô, nos shows nos EUA e Europa usam bem mais e por mais tempo no palco.
Here Comes the Night Time dessa vez não foi tão divertida
como no show do Rio, já que não teve Régine na minha frente gargalhando, mas o
efeito geral da música foi tão ótimo quanto, tem muita gente ainda achando que
a chuva de papeis picados foi coisa do Lolla, mas nem, aliás, capricharam nessa
chuva heim.
Um dos momentos mais épicos (ou o mais) de todos os
Lollas no Brasil com certeza veio no encerramento com Wake Up, TODO mundo com
os braços levantados, cantando a plenos pulmões, coisa linda!! Não sei se foi
sorte ou precisão, mas os fogos de encerramento saíram no melhor momento que
poderiam ter saído, bem no “hand” em "when the reaper he reaches and touches my
hand!"
Win também desceu algumas vezes para o público, mas sem
ter total contato, de certo tava ainda impactado com os abusos que sofreu no show
do Rio rs. No show do Rio ele pareceu um pouco chateado com a qualidade do som,
tanto é que foi um dos primeiros a sair do palco, já no Lolla foi o último,
chamou os outros para continuar Wake Up de uma forma mais acústica e ficou
fazendo aposta sobre o Brasil ganhar a copa do mundo, bom, não deu neh?! 7x1.
A Régine me pareceu mais contida no Lolla do que show do
Rio, mesmo continuando com aquela energia única que ela passa no palco, nas suas performances,
mas é que no Rio ela tava tão solta, tão leve, tão alegre, vestido subindo
direto rs, que maridão até deu algumas olhadas mais sérias pra ela.
Arcade faz juz ao que cada vez dizem mais sobre eles, de
ser a maior banda atualmente, claro que concordo, tanto em qualidade,
composições, a entrega no palco, quantidade de integrantes...
Esse show deles me deu uma sensação enorme de quero mais,
queria ter estado mais perto do palco, mas era isso ou abrir mão do show do
Jake ou até mesmo do Vampire para ficar mais perto. Se o show do Lolla tivesse
sido antes do show solo no Rio, beleza, mas assim deu um vazio tão grande nos
dias que se seguiram, na verdade semanas! Só deu uma brecha quando saí de
férias. rs, mas claro que deu aquela sensação maravilhosa por ter vivido mais
um momento desses.
Comparando os shows do Rio e do Lolla, Arcade funciona
ainda melhor para um público bem maior, mesmo preferindo o show do Rio. Indo
embora escutei vários comentários do tipo “melhor show que já fui”, “melhor
show que já vi num festival” e coisas do tipo, sem contar dos bêbados
cantarolando a harmonia de Haiti.
Saída
Quanto a saída do Lolla, foi tranquilo, mesmo com um
pouco de aglomero. O problema foi que minha irmã passou meio mal por não se
alimentar direito durante o dia, então não voltaríamos de trem, aí aquele velho
problema pós shows em São Paulo, falta de táxi, os que apareciam queriam cobrar
corridas fechadas, o negócio foi pegar uma linha de ônibus e pegar táxi mais a
frente.
Bom, me queimei um pouco, tava acabada no outro dia, mas
valeu cada minuto!
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